O serviço móvel gratuito de castração de cães e gatos (Castramóvel), projeto da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) através do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), aguarda o processo licitatório da nova empresa que fará a operação e deve retomar sua ações ainda este ano, segundo informações da assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde. O serviço está parado desde dezembro de 2018.
Desde o início do projeto, em 2013, o dispositivo móvel já percorreu 30 bairros da capital baiana, alcançando aproximadamente 31 mil castrações. Para realizar a castração, o animal de estimação deve ter de seis meses a cinco anos de idade. O tutor também deve apresentar cartão do SUS, documento com foto e cartão de vacina antirrábica atualizado do cão e gato a ser castrado.
O veterinário do Centro de Controle de Zoonoses, Aroldo Carneiro, destaca a importância da castração para a a vida dos animais. “Quanto maior adesão a castração dos animais, maior o controle de natalidade e combate à reprodução descontrolada dos animais, evitando o abandono em via pública. Quanto menos animais abandonados nas ruas, menos riscos de transmissão de doenças para os seres humanos”, destaca o especialista. .
Além do retorno da castração móvel, a Secretaria Municipal de Saúde também oferece a vacinação antirrábica gratuita para cães e gatos. Em Salvador, 100 postos fixos instalados em unidades básicas de saúde da rede municipal disponibilizam gratuitamente durante todo o ano, de segunda a sexta-feira (exceto feriados), das 08 às 13 horas, a vacina antirrábica para os animais.
“A vacinação é a principal medida de prevenção da raiva, que é uma zoonose com 100% de letalidade. Por esse motivo, é de suma importância que os tutores e responsáveis vacinem anualmente os bichos de estimação para manter nossa cidade livre da doença”, alertou Aroldo Carneiro, chefe do Setor de Vigilância Contra a Raiva do CCZ.Em 2018, mais de 230 mil animais foram imunizados na capital baiana. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, mais de 50 mil mortes são registradas por ano em todo o mundo em decorrência da patologia. Desde 2004, Salvador não registra casos de raiva humana.